Catalisadores Convencionais

CATALISADORES CONVENCIONAIS

O conversor catalítico automotivo, ou catalisador, é uma peça fundamental na redução dos níveis de poluição produzida por veículos e tem a tarefa de transformar gases nocivos a saúde de pessoas, animais e plantas, em gases inofensivos.

Sua utilização é essencial para a preservação da saúde humana principalmente nos centros urbanos onde a poluição dos carros é a responsável por uma série de doenças respiratórias.

 

Desde 1997 o uso e a manutenção de catalisadores em veículos de passeio e motos vem sendo obrigatória por lei. A remoção ou uso inoperante do catalisador é passível de multa. Em muitas cidades a Inspeção Veicular exige o seu bom funcionamento.

Além disso, o catalisador é muito mais que um protetor do meio-ambiente, ele também é uma peça importantíssima no sistema de exaustão, pois acima de tudo ele garante a taxa de contrapressão do motor e também auxilia na atenuação do ruído.

A retirada do catalisador afeta ainda o funcionamento do modulo do sistema de injeção eletrônica e principalmente o consumo de combustível, que chega a aumentar em até 20%.


Todos os catalisadores MASTRA estão em total conformidade homologada pelo INMETRO.


LINHA DIESEL


A partir de janeiro de 2012, os catalisadores também estão sendo aplicados em veículos da Linha Diesel (Pesados), por força da legislação brasileira.

Como funciona?

Poluição causada pelos automóveis

A queima incompleta do combustível no motor resulta na liberação de diversos gases tóxicos na atmosfera como Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Enxofre (SO2), óxidos de Nitrogênio (NOx) e Hidrocarboneto (HC).

Veja os gases que são altamente tóxicos e afetam diretamente a saúde e qualidade de vida das pessoas:

a) Hidrocarboneto (HC): são responsáveis pelo aumento da incidência de câncer no pulmão. Efeitos: irritação nos olhos, nariz, pele e aparelho respiratório.

b) Dióxido de nitrogênio (NOx): Gerado devido a altas temperaturas na câmara de combustão. Pode provocar desconforto respiratório, diminuição da resistência a infecções e alterações celulares.

c) Monóxido de carbono (CO): Liga-se a hemoglobina, substância do sangue que leva o oxigênio ás células, diminuindo a oxigenação. Em altas concentrações, em ambiente fechado, pode matar. Efeitos: tonturas, vertigens e alterações do sistema nervoso central. Os mais prejudicados são os doentes cardíacos e portadores de angina crúnica.

O núcleo cerâmico do catalisador é impregnado dos metais preciosos como Ródio, Platina e Paládio. Os gases tóxicos provenientes da combustão do motor reagem quando em contato com os metais preciosos numa reação termoquímica conforme abaixo:

Reações químicas que ocorrem dentro do catalisador automotivo:

a) 2CO + O2 = 2CO2: Monóxido de carbono mais Oxigênio convertidos em Gás carbônico;

b) 2C2H6 + 7O2 = 4CO2 + 6H2O: Hidrocarboneto mais oxigênio convertidos em Gás carbônico e água;

c) 2NO2 + 4CO = N2 + 4CO2: Dióxido de nitrogênio mais Monóxido de carbono convertidos em Gás nitrogênio e Gás carbônico

Características:

INMETRO:

Desde abril de 2010, todos os conversores catalíticos, ou catalisadores, comercializados no Brasil devem estar homologados pelo INMETRO e devidamente identificados com a logomarca do órgão no corpo do produto.

A MASTRA foi a primeira a ter TODA linha homologada pelo INMETRO


Catalisador Falso:

O falso catalisador apresenta diversas configurações, desde um simples tubo que substitui a cápsula, até mesmo a cápsula original oca, sem o miolo cerâmico.

Em qualquer dessas situações a conversão de gases, não ocorre, os níveis de ruído assim como o consumo do combustível aumentam. Deixando todo prejuízo com o dono do veículo.

Fique de olho!


Quando trocar o catalisador?

O catalisador original MASTRA tem durabilidade de 40.000 km podendo durar mais ou menos dependendo das condições do veículo e da qualidade dos combustíveis utilizados.

Ruídos excessivos, batidas e baixa performance do motor, sugerem problemas no catalisador. Procure um profissional especializado. Rodar com catalisador vencido é certeza de prejuízos.


Teste do termômetro:

Conforme norma ABNT NBR 14781/2014

O termômetro infravermelho é uma ótima ferramenta para diagnosticar o conversor catalítico, pois verifica as emissões de gases do veículo todo, fazendo uma análise precisa e imediata somente do catalisador, verificando, portanto, se o mesmo está em perfeito funcionamento ou não. Veja abaixo:


Quer saber se o catalisador está funcionando? Siga o passo a passo e acerte no diagnóstico:

1) Ligue o veículo. Com o câmbio em ponto morto acelere-o continuamente para induzir o aquecimento do catalisador. O catalisador começa a operar a partir de uma temperatura de gases em torno de 250oC.

2) Procedimento de leitura: pressionar o gatilho por 2 segundos e soltar em seguida, fazer a leitura da temperatura indicada.

3) Medir a TE, Temperatura no Cone de Entrada dos gases mantendo o termômetro a uma distância de 20cm da peça. Dirigir o foco do termômetro para a parte do cone que faz ligação com o tubo de entrada próximo a solda. Observação: Se o termômetro possuir mira laser será mais fácil focar a região de leitura.

4) Medir a TS, Temperatura no Cone de Saída seguindo as mesmas orientações dos passos 2 e 3.

5) Se entre o Cone de Entrada e o Cone de Saída a Diferença de Temperatura (DT) for menor ou igual que 10oC, é sinal que o catalisador não está funcionando corretamente e deve ser substituído.

DT = TS - TE

Sendo que:

TE: Temperatura de Entrada, medida na entrada dos gases no catalisador.

TS: Temperatura de Saída, medida na saída dos gases do catalisador.

DT: Diferença de Temperatura, resultado de TS - TE.

Catalisador operante DT maior que 10oC

TS - TE maior que 10oC

Exemplo: 265oC (TS) - 250oC (TE) = 15oC (DT maior que 10oC)

Catalisador inoperante igual ou menor que 10oC

TS - TE igual ou menor que 10oC

Exemplo: 255oC (TS) - 250oC (TE) = 5oC (DT igual ou menor que 10oC)

Orientação: Refaça os passos 1 a 5 em caso de dúvida na leitura das temperaturas TE e TS até ter certeza do procedimento.

Volumetria dos Catalisadores devem seguir:

Portaria INMETRO no 547 de 2014.